tóquio 2020

No sexto dia de paralimpíada, delegação brasileira tem cinco vitórias

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Miriam Jeske (Comitê Paralímpico Brasileiro)

No sexto dia de paralimpíadas, o Brasil conquistou cinco medalhas. A maioria foi no lançamento de peso e na corrida, ambas categorias do atletismo. A delegação brasileira também ocupou lugar no pódio do tênis de mesa. Com essas vitórias, o Brasil está na sexta posição do ranking da competição, totalizando 35 medalhas, sendo 12 de ouro, 8 de prata e 15 de bronze. Confira as vitórias do país no sexto dia de jogos paralímpicos.

ATLETISMO

O sexto dia de competições nos Jogos Paralímpicos começou, na madrugada, com mais uma conquista da missão brasileira. Recordista mundial e paralímpico no lançamento de disco na classe F56, o mineiro Claudiney Batista subiu ao lugar mais alto do pódio e superou a sua própria marca na capital japonesa.

Ouro nos Jogos do Rio, em que lançou o disco a 45,33m, Claudiney quebrou o seu recorde ao atingir a marca de 45,59m em Tóquio. O pódio na capital japonesa foi completado pelo indiano Yogesh Kathuniya, que ficou com a prata (44,38m), e pelo cubano Leonardo Aldana Diaz, medalhista de bronze (43,36m). 

As mulheres seguem com vitórias em Tóquio. Elizabeth Gomes confirmou o favoritismo e conquistou, na manhã desta segunda-feira, a medalha de ouro no lançamento de disco, na classe F52, dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com a marca de 17,62m - novo recorde mundial da prova. As ucranianas Iana Lebiedieva (15,48m) e Zoia Ovsii (14,37m) completaram o pódio.

A delegação brasileira ainda obteve uma prata na categoria, no arremesso de peso Classe F11 (deficientes visuais), com Alessandro Rodrigo da Silva. O paulista de Santo André, que ficou cego devido a toxoplasmose, conseguiu fazer um arremesso de 13m89, distância superada apenas pelo iraniano Mahdi Oladi, que obteve a medalha de ouro com um arremesso de 14m43.

Em 2019, Alessandro foi ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso, durante o mundial de Dubai. Foi também ouro nessas duas modalidades nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. A coleção de medalhas de ouro do atleta inclui, ainda, as obtidas no lançamento de disco do Mundial Londres (2017) e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016; e dois ouros no arremesso de peso e lançamento de disco dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015.

Nesta segunda-feira, o Brasil também conquistou medalha na corrida de 100 metros. Em uma prova de recuperação, o velocista Vinícius Rodrigues conquistou a medalha de prata na corrida dos 100 metros T63 (amputados de membros inferiores), com o tempo de 12s05. Por apenas um centésimo de diferença o brasileiro não conquistou o ouro, que ficou com Anton Prokhorov, do Comitê Paralímpico Russo (CPR), com a marca de 12s04. O terceiro lugar ficou com o alemão Leon Schafer (12s55).

Se a largada de Vinícius Rodrigues tivesse sido um pouco melhor, ele certamente teria conseguido tirar a diferença de um centésimo que o separou da medalha de ouro. Mas o brasileiro conseguiu se recuperar ainda nos primeiros metros, arrancando de um quarto lugar para o segundo, em final eletrizante.

Recordista mundial dos 100m da classe T63, Vinícius Rodrigues era considerado favorito para a prova, uma vez que lidera o ranking da categoria. Em 2019, ele foi bronze no Mundial de Dubai. Natural de Maringá (PR), Vinícius Rodrigues teve uma perna amputada em decorrência de um acidente de moto que teve aos 19 anos. A motivação pelo atletismo veio após a visita que recebeu, quando ainda internado, da velocista Terezinha Guilhermina, também é medalhista paralímpica.

TÊNIS DE MESA

A catarinense Bruna Alexandre conquistou a prata, a primeira medalha do Brasil na disputa individual do tênis de mesa na Paralimpíada de Tóquio (Japão), após ser superada na final pela chinesa naturalizada australiana Qian Yang por 3 sets a 1, na classe V10 (atletas andantes), na manhã desta segunda-feira (30). É a segunda medalha da brasileira em Paralimpíadas - na estreia na Rio 2016 Bruna faturou bronze.

No primeiro set, Bruna chegou a abrir cinco pontos de vantagem, chegando a ter um set point a seu favor. A australiana, no entanto, reagiu com boas respostas a saques da brasileira. O primeiro set terminou em 13 a 11 para Yang, após um erro de ataque cometido por Bruna.

Bruna voltou para o segundo set abrindo quatro pontos de vantagem, chegando a 4 a 0, diante da adversária. A australiana então quebrou dois serviços da brasileira, diminuindo a vantagem, mas não adiantou: a catarinense fechou a parcial por 11 a 6, igualando o placar em 1 a 1.

O terceiro set começou com a brasileira novamente abrindo vantagem: chegou a marcar 4 a 1 mas Qian Yang reagiu e empatou em 4 a 4. O set continuou disputado com empates em 5 e em 6 pontos, mas a partir daí a australiana passou a pontuar direto, até o set em 11 a 7, voltando a liderar o placar em 2 sets a 1.

Na parcial seguinte, Qian Yang abiru 7 a 3 de vantagem. A brasileira reequilibrou o jogo, aproveitando os erros da adversária, e conseguiu empatar em 7 a 7. Yang pediu tempo para esfriar o jogo. No retorno, reassumiu o controle da partida, fechando o set em 11 a 9, e garantindo o ouro com vitória por 3 sets a 1.


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